Natural de Florianópolis. Nasceu a 07.11.1897, Filho de Eduardo Moellmann e Arida da Costa Moellmann, neto de Karl Moellmann e Emilyana J. Moellmann (alemães). Fez o curso primário na Escola Alemã da Congregação Evangélica da Igreja Luterana de Florianópolis de 1904 a 1910. Estudou entre outras matérias o alemão, português, francês, história natural, história universal, geografia e matemática. Recebeu o atestado escrito em alemão, em Letra Gótica. O Ginásio foi feito no Colégio Catarinense da Ordem dos Jesuítas do Brasil de 1910 a 1914. Ali frequentou também curso sobre orquestra e começou a estudar violino, conseguindo prêmio. Nessa época tomava parte, com seu violino, num conjunto musical que acompanhava a projeção de filmes mudos numa sala de cinema da cidade. De 1916 a 1920 completou o curso de Engenharia Civil no Mackenzie College (filiado a University of New York). Era conhecido pela sua admiração à música, e principalmente aos concertos de Beethoven. Certa vez recebeu de um colega, famoso poeta, uma fotografia original do compositor Carlos Gomes, com a seguinte dedicatória: “Artistas por artistas sejam admirados”. Para José da Costa Moellmann de Epiteto M. (poeta) Martins Fontes. São Paulo 17/10/1917. Casou em 27 de novembro de 1924 com Ana Elisa Ribeiro, natural de São Paulo, também mackenzista. Começou a freqüentar a Igreja Presbiteriana Unida. Era responsável pela regência do coro. Tocava violino, organizava festas em datas comemorativas com as de Natal, de consagração do coro, etc. Voltou à sua terra natal em 1926. Bem mais tarde sua dedicação à música continua. Participou da Sociedade de Cultura Musical fundada a 1º de junho de 1944, mantenedora da Orquestra Sinfônica de Florianópolis. Fez seu concerto inaugural (violino) sob a regência de Sebastião Bousfiel Vieira no dia 6 de Setembro de 1944. Incentivava sempre a vinda à cidade de orquestras, músicos, cantoras líricas, pianistas, etc. como Cebaldi e Bidu Sayão. José da Costa Moellmann trabalhou no DER de Santa Catarina de 1927 a 1930, abrindo estradas no interior do Estado. Foi Prefeito de Florianópolis de 1930 a 1935, fase de conflitos políticos. Fato inusitado em sua gestão: Contrariando a vontade do povo, atrasado e conservador naquela época, cujo desejo era manter o transporte da cidade feito com bondes puxados a burro, viu-se obrigado a tomar uma medida drástica, durante a madrugada os bondinhos foram jogados ao mar, e os burricos distribuídos aos pobres. Começara o progresso da cidade. Foi Secretário de Estado da Fazenda de 1933 a 1935. Deixou o cargo por motivo de intervenções políticas na ocasião. Mais tarde constituiu uma firma de construções. São de sua ex-firma Moellmann & Ráu o Instituto de Educação, modelar casa de ensino de Florianópolis. O Edifício das Secretarias do Governo (prédio sede da SEF) e várias residências particulares. Compartilhou politicamente com a antiga UDN. Faleceu em 19 de abril de 1966, sempre achando que sua “Ilha de Santa Catarina” era a mais bonita do Brasil. Nela existe uma rua com seu nome. Deixou oito netos doze bisnetos.