Natural de Tijucas, SC, a 21.10.1893, filho de João Bayer e de D. Matilde Klann Bayer. Fez os estudos primários em Tijucas e os secundários no Ginásio Catarinense, Florianópolis (1907-1912), onde se bacharelou em Ciências e Letras. Matriculou-se, em São Paulo, na Faculdade de Direito (1913), ocasião em que, também, estudou comércio. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde se formou (1917), pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Durante sua permanência no Rio de Janeiro lecionou no Colégio Santo Inácio. Voltou para Tijucas, a fim de advogar. Foi nomeado Promotor Público de Araranguá, onde pouco permaneceu, retornando a Tijucas para advogar (1919). Eleito Prefeito Municipal (1920). Funda em Tijucas os jornais “O Nosso” e “O Diário” (1924-1926). DEPUTADO ESTADUAL AO CONGRESSO REPRESENTATIVO DO ESTADO À 12ª LEGISLATURA (1925-1927), DEPUTADO ESTADUAL À 13ª LEGISLATURA (1928-1930). Nomeado Chefe de Polícia do Estado, mas não assumiu o cargo (14.10.1929). Voltou a advogar em Florianópolis, sendo Secretário e Vice-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de Santa Catarina. Fundou e dirigiu o jornal “A Pátria”, Florianópolis (1930-1934), que lhe valeu prisão (1932), na Penitenciária do Estado e na Fortaleza de Anhatomirim. Foi um dos Professores-fundadores da Faculdade de Direito de Santa Catarina, da qual foi Diretor em 1936. Fez parte do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Estado (1938). Advogado das Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União e Consultor Jurídico e Comercial daquelas Empresas (1940-1945). Volta a advogar em Tijucas e filiou-se à União Democrática Nacional - UDN. No Governo Irineu Bornhausen foi Secretário de Estado da Fazenda de 31/01/1951 a 01/07/1954 e, interinamente, do Interior e Justiça (08.04.1952-11.08.1952). Juiz do Tribunal de Contas do Estado (1956) e seu primeiro Presidente (1956-1958). Foi nomeado para responder pela Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (1961), mas não assumiu. Faleceu, em Tijucas, a 02.08.1967. Foi casado com D. Catarina Gallotti Bayer, filha de Benjamin Gallotti e de D. Francisca Angeli Gallotti, e desse matrimônio houve: Maria José, Dr. João Bayer Neto e de Dr. Luiz Carlos Gallotti Bayer.